Benefícios do Plantio de Árvores Nativas

Visando garantir um bom desenvolvimento da copa e do sistema radicular, a SVMA (2005) exorta que o espaçamento mínimo entre árvores de pequeno porte deve ser de 5 metros; entre árvores de médio porte, de 8 metros e; entre árvores de grande porte, de 12 metros. COZZO (1950 apud MILANO e DALCIN, 2000) indica espaçamentos de 6 a 12 metros, independentemente do porte da árvore. Já MILANO e DALCIN (2000) defendem que, em todo caso, deve ser considerado como vaso auto irrigável espaçamento mínimo o diâmetro de copa médio da árvore adulta. E nas calçadas cuja largura supere os 3,00 metros, poderão ser plantadas árvores de pequeno, médio e grande porte com altura superior a 12,00 metros. Nas calçadas com largura igual ou superior a 2,00 metros e inferior a 2,40 metros, as árvores podem ser de pequeno ou médio porte com altura até 8,00 metros. A Figura 31 apresenta a 2ª árvore de grande porte fotografada na Rua Tonelero.

Segundo a RGE (2010), quando o galho tem mais de 5 cm de diâmetro, para a realização da poda, é necessário adotar o método denominado de três cortes (Figura 8). Primeiramente, faz-se um corte na parte inferior do galho, a uma distância do tronco equivalente ao diâmetro do galho, ou no mínimo 30 cm. Este corte não precisa ser profundo, sendo 1/3 do diâmetro do galho suficiente. O segundo corte é feito na parte superior do galho, distante de 2a 3 cm acima do corte inferior, até a ruptura do galho. O terceiro corte visa eliminar o toco remanescente (a Figura 9 exibe a ausência desta etapa).

As redes elétricas aéreas e subterrâneas

A arborização urbana, definida como toda vegetação que compõe o cenário ou a paisagem urbana, é um dos componentes bióticos mais importantes das cidades. Tecnicamente, a arborização urbana é dividida em áreas verdes (parques, bosques, praças e jardinetes) e arborização de ruas (vias públicas). A Figura mostra a arborização de grande porte ao longo da Rua Engenheiro Enaldo Cravo Peixoto, no bairro da Tijuca. É possível notar a presença de um número satisfatório de indivíduos arbóreos para o espaço em questão e que as copas das árvores do lado direito da rua estão bem acima da fiação elétrica aérea convencional, não causando transtornos.

De acordo com PLANTANDO VIDA (2011), deve-se tomar cuidado no momento da poda para não danificar a região da crista da casca superior e colar do ramo, pois isso implicará negativamente na cicatrização do mesmo. A má cicatrização do caule pode acarretar a entrada de patógenos na planta e provocar o seu apodrecimento, que põe em risco a vida humana devido ao aumento de queda de suas partes ou do todo. De acordo SEGATTO (2008) e VELASCO et al. (2006), a rede compacta, também conhecida como rede protegida, foi desenvolvida pela empresa Hendrix W&C. Essa rede é composta por três condutores encapados, porém não isolados, apoiados em espaçadores ou em separadores, sustentados por um cabo mensageiro de aço e seus acessórios. Também é lembrada por SOUZA (1973) a importância da adequação entre o porte das árvores e a largura de ruas e passeios.

Quais são os cinco benefícios proporcionados pelas árvores?

Protegendo a natureza de forma colaborativa

As árvores armazenam e filtram mais da metade do abastecimento de água. Embora silenciosas e imóveis, as árvores possuem grandes poderes, entre eles, melhorar nossas vidase torná-las mais saudáveis. A poluição do ar afeta a saúde das pessoas, principalmente crianças, idosos e enfermos. Sintomas como tosse, dor de cabeça e irritação nos olhos podem aparecer em decorrência da presença de poluentes. Alguns animais não precisam de florestas inteiras para se reproduzir e se alimentar. Pássaros, insetos e morcegos podem utilizar uma única árvore como habitat e fonte de alimento.

Diagnóstico básico da arborização de ruas de Cascavel (PR) com vistas ao planejamento da poda para desobstrução da rede de distribuição de energia. Apesar da significância social, econômica, histórica e cultural das três cidades citadas, não se verificou, na literatura revisada, a existência de manuais das prefeituras relativos à arborização urbana viária de nenhum desses locais. De acordo com a CPFL (2008), desconhecendo os requisitos técnicos inerentes ao assunto, os diversos atores sociais envolvidos, interferem na arborização das ruas causando prejuízos de natureza ecológica, estética e funcional.

Realiza-se a redução de superfícies que possam servir de alavanca ou ponto de apoio para o vento e também a remoção de alavancas perigosamente longas. VELASCO et al. (2006) lembram que o custo de poda, no caso da rede convencional, varia de acordo com a altura da árvore, se já atingiu a rede primária ou se está apenas interferindo na rede secundária. Pois na rede secundária, a poda pode ser feita com turmas de linha morta, isto é, com a rede desligada; já na rede primária, em geral, a poda é executada com turmas de linha viva, ou seja, com a rede ligada. Segundo SARDETO (1999), a rede convencional se caracteriza pelos cabos condutores nus, apoiados sobre isoladores de vidro ou porcelana, fixados horizontalmente sobre cruzetas de madeira, nos circuitos de média tensão e, verticalmente, nos circuitos de baixa tensão. Esse tipo de rede fica desprotegido contra interferências do meio ambiente, apresenta altas taxas de falhas e exige que sejam feitas podas drásticas nas árvores, visto que o simples contato do condutor nu com um galho de árvore pode provocar o desligamento de parte da rede.

Essas áreas também permanecem mais quentes de noite, o que também prejudica nossa saúde. O processo de produção de alimentos das árvores, a fotossíntese, envolve a absorção de dióxido de carbono do ar e seu armazenamento na madeira. As árvores e plantas armazenam esse dióxido de carbono durante sua vida, retardando o acúmulo de gás na atmosfera que aquece rapidamente nosso planeta. Galhos, folhas e cascas de árvores têm a capacidade de interceptar e armazenar a água da chuva por determinado tempo, diminuindo o escoamento superficial e retardando o início do pico de enchente. Muitos acreditam que o plantio de árvores é feito só para deixar a cidade bonita. É claro que os locais arborizados têm um clima mais agradável, mas esse não é o único benefício.

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Ao lado da muda, tem-se a disposição de uma sacola de lixo provavelmente apoiada num dos protetores. Assim sendo, apesar do uso de protetores e da reserva de área drenante, plantios desse tipo são inadequados, pois o porte da muda favorece o vandalismo e a deixa mais exposta às intempéries como ventos fortes e tempestades. Foram percorridos bairros das cidades fluminenses de São Gonçalo, Niterói e Rio de Janeiro. As visitas técnicas foram fotografadas e buscou-se traçar um panorama do atual momento de arborização viária nestes lugares.

Como aspecto negativo, suas raízes estão em evidência acima da superfície causando até mesmo levantamento do calçamento. Com exceção do quesito radicular, a árvore, em conjunto com outras, oferece à via um aspecto bonito e saudável. A Figura 19 exibe a arborização presente no canteiro central da Avenida Visconde do Rio Branco, na altura do Terminal Rodoviário Roberto Silveira. Nota-se que o solo de amplo canteiro é permeável, facilitando a infiltração de água da chuva e a aeração do solo.

Para retirar a sua, você deve se dirigir até a Secretaria do Meio Ambiente da cidade levando os documentos pessoais (RG e comprovante de endereço) e os técnicos vão indicar a planta mais adequada para cada área particular. Os parques da zona leste, oeste, norte e sul da capital distribuem, diariamente, mudas de árvores e outras plantas herbáceas. Cada cidadão tem o direito a 10 mudas de árvore e cinco plantas por ano. Para adquirir uma delas é preciso se dirigir aos parques com documento de identificação e comprovante de endereço.